Desliguei a luz da mesa-de-cabeceira e fechei os olhos. Não podia dizer que estava "arrasado" de sono, mas à partida não se afigurava difícil a tarefa de dormir.
Passado algum tempo acordei, mas logo de imediato tive a percepção que algo estava errado. Pela clarabóia (janelinha no teto) do quarto entrava a luz da lua, mas desta vez com uma luminosidade diferente. Como se a luz que inundava o quarto tivesse dividido em partículas pequeníssimas mas resplandecentes.
Além disso achei logo estranho ter acordado sem motivo aparente, quando o normal é de acordar apenas pela manhã. Mas que estava acordado e consciente do meu ser e do que me rodeava estava…ah isso é que estava. Inesperadamente, senti o meu corpo a levitar na horizontal. Pensei de imediato que estava / ou tinha morrido.
A situação causou-me pavor. Chegado ao teto do quarto, olhei para baixo e vi-me deitado na cama a dormir. Gritei (ou melhor berrei) de imediato pela minha mãe, mas apesar de conseguir soletrar as palavras, não saía (ou não era produzido) qualquer som, pelo menos que eu me apercebesse.
De seguida acordei (normalmente) daquele estranho pesadelo (julgava eu) e sentei-me na cama com a pulsação elevadíssima.
Nunca mais espero que algo assim, venha a acontecer comigo de novo.

obs: o importante, nem é a historia, mas sim, o fato do ´´personagem´´ ter medo, medo sem fundamento algum, pois a projeção é algo natural. Imagine, quantas pessoas sonham em ter essa chance que ele teve, e vejam que ele a desperdiçou, isso nos mostra que muitas das vezes nós temos em nossas mãos, coisas que realmente importam, e deixamos de lado, como se fosse sem importância, pois o medo nos faz pensar assim
Então se queremos realmente algo não devemos temer, devemos ir até o fim.
3 comentários:
mto boa a mensagem
muito bom esta esperiençia
Medo da morte... =P
É compreensível, ainda mais quando somos meninos.
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